Laird Hamilton em plena forma aos seus 50 anos um dos maiores nomes do stand up paddle. |
Você já ouviu falar de Stand Up Paddle? Aposto que se essa pergunta fosse feita há um alguns anos atrás, muita gente estaria se perguntando o que quer dizer esse nome estranho.Mas agora, depois de tanto se falar nele, acredito que a maioria já saiba do que se trata. Para os desavisados, aí vai uma explicação bem simples: o Stand Up Paddle ou SUP, como também é conhecido, nada mais é do que uma variação do surf, praticado em pé e com o uso de remos.
A modalidade vem sendo praticada no Brasil desde 2007, mas só no ano passado é que ela realmente ganhou os brasileiros. De lá pra cá, pipocaram fotos de famosos em suas pranchas e é cada vez mais comum ir à praia e se deparar com algum praticante. Mas o que esse esporte tem de tão atraente que nos deixa morrendo de vontade de largar tudo e passar uma temporada no mar?
Yasmin Brunet, José Loreto e Isis Valverde são alguns dos fãs famosos do Stand Up Paddle |
O SUP trabalha todo o sistema cardiovascular, tonifica a musculatura de membros inferiores e superiores e queima em torno de 350 calorias por hora de prática”, “Para se manter em equilíbrio na prancha sobre a água, o praticante precisa manter suas coxas e abdome contraídos, o que é um ótimo exercício para a tonificação destes músculos – e dos glúteos também. Além disso, ao remar, o indivíduo fortalece toda musculatura relacionada com os ombros (Peitoral, Deltóide, Trapézio entre outros músculos) e ajuda a fortalecer as articulações dos tornozelos, joelhos e quadris também”, completa o especialista.
Além do gasto calórico, do equilíbrio, da tonificação dos músculos e do preparo físico, o Stand Up Paddle traz outro importante benefício: o bem-estar e a saúde mental. “A prática de uma atividade física ao ar livre e em um ambiente agradável, como a praia, é um dos maiores benefícios do esporte. Durante os primeiros 30 dias o aluno está aprendendo a se equilibrar no equipamento, descobrindo as técnicas de remada e começando a dominar o próprio corpo em um ambiente desconhecido, que é o mar. Outro desafio é aprender a lidar com o equipamento, que deve fazer parte do seu próprio corpo”, esclarece a profissional.
E se você não vê a hora de se jogar nessa novidade, mas está morrendo de medo de não conseguir ficar nem um minuto em pé ou de se machucar com a prancha, fique tranquila, pois o esporte não requer habilidades tão grandes assim: “Por ser uma atividade bem simples, na primeira vez o praticante já consegue subir na prancha e dar suas primeiras remadas, o que gera um mix de prazer e liberdade”.
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